quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Trabalho Voluntário

Você está interessado em participar de um trabalho voluntário? Tem o desejo de realizar uma atividade gratificante de sua própria casa? Ajudar ao próximo é algo que você gosta ou tem vontade de fazer?

Então, a indexação é perfeita pra você!

Afinal, o que é INDEXAR?
Indexar é um método de organização de dados de forma aleatória, permitindo recuperar a informação de um arquivo ou de uma tabela.

O trabalho de indexação, nada mais é do que, baixar informações do servidor, ler e digitar o que está vendo. Depois, reenviar ao servidor o trabalho feito.

Estamos indexando informações de registros de nascimento, casamento, óbito, registros militares, civis e religiosos, relações de passageiros de navios e todos os registros que ajudem na pesquisa genealógica. Esse trabalho de indexação gera uma fonte segura de informações que ajudam a milhões de pessoas em todo o mundo.

Faça parte você também dessa corrente de amor.

Cadastre-se no site: https://indexing.familysearch.org/newuser/nuhome.jsf?3.14.0
E comece hoje mesmo a fazer a sua parte!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Origem da Família Nogueira

 
Nogueira - Sobrenome português classificado como sendo um toponímico, ou seja de origem geográfica, provem do nome da árvore da noz.
Descende esta família de D. Mendo Paes Nogueira, sobrinho de D. Mendo Nogueira, cavaleiro da Ordem do Templo, em 1089.
Seu solar é a, torre de Nogueira, na ribeira do rio Minho.
Família muito antiga, pois no tempo do Rei D. Afonso VI, rei de Castela e de Leão, e no do governo de D. Henrique.
Existem indícios de que a família Nogueira seja originária de um único tronco e que tenha se estabelecido no atual estado do Rio de Janeiro e na região conhecida como Brás, bairro na capital São Paulo, em homenagem ao seu fundador, o português José Brás. Desta região do Brás, ponto de parada aos viajantes, a família Nogueira se desmembrou, possivelmente uma parte desbravou a região bragantina e a outra a região de Itapetininga, a partir dai ramificou-se para o interior paulista, Minas e outros estados.
Esta família desbravava terras, vendendo-as aos primeiros moradores e também doavam para formar freguesias. Por isso, historicamente, os Nogueira, assim como outras antigas famílias (Almeida, Bueno, Abreu etc.) ficaram conhecidas como fundadoras de povoados e construtoras de vilas.
No livro "Uma Família da Beira Baixa", do meu Primo José Luís Fevereiro, reeditado no final do ano passado pela Dislivro e à venda na Livraria do Guarda-Mór, há um título dedicado aos Nogueiras. 

Ali o que se diz de Tomé Nogueira é que se trata do primeiro desse apelido a viver em Sarzedas, documentado numa habilitação de genere de um seu neto, em 1640. 

Nada diz da sua ascendência nem de sua mulher mas o livro acima, citando a obra "Famílias de Sarzedas, Subsídios para a História desta Vila", de Francisco Nogueira de Brito e Godofredo Ferreira, refere que estes Nogueiras descendem de D. Mendo Paes Nogueira, segundo a justificação de nobreza feita por António Nogueira de Tavares, o Velho.

Ainda não tive oportunidade de ler este livro ou pesquisar mais profundamente sobre essa família, porém, pretendo fazê-lo em breve.

Estas informações foram extraídas do Google, Wikipedia, Fórum do GeneAll.net e do blog de http://ajaneladobraz.blogspot.com.br.

Caso alguém tenha mais informações, colabore!

Arlene Silva Viana




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Portuguese Class for Genealogy Research

Hello!

I am preparing a mini portuguese course to help people in your genealogy research with Brazilian documents.
I know that you can use translator but I want to have the chance to help anyone who needs help. My english grammar isn´t the best but I think that you´ll understand.

So, we´ll use some terms used at certificates and their meanings. In a few days I will post a link to a file with our first class.

I hope you can use it and help other person who need it too.

See ya!

Inglês para a História da Família e Indexação

Ao indexar, você fica com aquela cara de dúvida e não sabe o que está sendo pedido pois está escrito em inglês?

Fica com dúvida com os termos "name" e "surname" e outros termos da indexação?

Quer indexar outros lotes mas tem medo de avançar por estar todo em inglês?

Eis a solução!!

Estamos organizando o primeiro curso de inglês voltado para o trabalho de história da família!

Increva-se até o dia 20 de Agosto de 2012. As vagas sã limitadas e é tudo gratuito, então aproveite!!


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Noite de Lembranças

Uma boa dica que dou é realizar uma noite de lembranças com os membros de sua família.
O propósito dessa noite é integrar os membros da família, trazendo um pouco de diversão e boas memórias.

Convide seus parentes para um jantar ou almoço e peça para que cada um traga todos os documentos (certidão de nascimento, casamento e óbito), fotos e outros documentos e objetos que façam parte da família.

No decorrer da noite, cada pessoa vai ter a oportunidade de contar alguma história de si mesmo ou de algum parente - vivo ou falecido. É importante manter um gravador registrando as histórias ou filme com uma câmera.

Se for possível, tire cópias dos documentos ou transcreva as informações para um caderno e posteriormente para o Novo FamilySearch.

Posso garantir que você e seus familiares ficarão com um doce sentimento na alma e o desejo de continuar a pesquisa genealógica será cada vez mais forte.


Não esqueça de entregar cópias da árvore genealógica a seus parentes.
Até mais!!

Arlene Viana

Vida e Saga de Ana Goode - O Vídeo

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Atividade de Indexação da Estaca

Sábado, 04 de agosto de 2012.

Até poderia ter sido um sábado comum. Ir à praia, sair com os amigos, passear com a família ou até mesmo um dia pra não fazer nada.

Mas não foi isso que os jovens rapazes e moças da Igreja fizeram neste sábado especial. Eles reuniram-se com alguns líderes da estaca para participar de um dia de indexação. Contamos com a presença de muitos jovens e seu desejo de participação era imenso.

O presidente da Estaca, Renato de Freitas, compartilhou uma mensagem inspiradora e incentivou os jovens e adultos solteiros e casados a realizarem o trabalho de indexação em suas casas, trabalho e onde quer que tenham acesso a computador e internet.

Inclusive, para um incentivo maior, ele fez um desafio: cada pessoa que indexar 300 nomes por semana vai ganhar um combo no BurgerKing. Até eu fiquei empolgada!!

O trabalho precisa ser feito e o campo está pronto para ser ceifado. É nossa vez de pegar nossas ferramentas e trabalhar com afinco.

Foram disponibilizados vários locais para o acesso ao programa do Indexing, a sala do Centro de História da Família, as salas da secretarias, a sala da presidência da estaca e quem levou seu notebook pode acessar através do sistema wireless.

Vou postar algumas fotos tiradas no dia. Perdoe-me se a qualidade não ficou tão boa e se não são tantas fotos. Havia tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que não pude me atentar a outras coisas!

Espero que gostem e que realizem uma atividade assim em sua estaca ou ala. Aumenta o interesse das pessoas pelo trabalho e principalmente dos jovens. Eles são a força da igreja e é através deles que o trabalho vai prosseguir afinal, eles são o futuro.

Até mais!

Campos de Concentração no Ceará

Pensando na viagem que estamos planejando para Senador Pompeu, Ceará - cidade natal de minha mãe, pesquisei um pouco da nossa história e fiquei extremamente surpresa ao saber que nosso estado têm histórias de arrepiar, que envergonham seus governantes e estes buscam esconder o passado sombrio no esquecimento.Fiquei triste por saber que tivemos nosso próprio holocausto baseado na discriminação contra os pobres sertanejos e pra mim, o pior de tudo é saber que tudo aconteceu há tão pouco tempo... Abaixo vou transcrever o texto que li e a fonte. Espero que gostem e que compartilhem com seus amigos e familiares esta triste história para que ela não caia no esquecimento, assim como tantas outras tragédias de nosso país.. 

Campos de Concentração no Ceará: Mais cruéis que a seca

Construídos no Ceará para manter os flagelados longe da  capital, os campos de concentração prometiam trabalho, comida e atendimento médico. Ali, os sertanejos encontraram fome, sede, doenças e morte
Por: Cida de Oliveira*

A fé e a emoção unem os mais de 6.000 romeiros, quase todos vestidos de branco. Partem da igreja matriz do município de Senador Pompeu e percorrem mais de três quilômetros de estrada de terra até a capela do Cemitério da Barragem. Acendem velas e rezam pela alma dos enterrados ali. Acreditam que sejam intercessores de graças alcançadas. A procissão ocorre há 28 anos e mantém viva a memória de uma das páginas mais cruéis da história brasileira: a morte­ de milhares de flagelados da seca de 1932 em campos de concentração­ construídos­ no estado pelo governo cearense­. O governador Roberto Carneiro de Mendonça, interventor nomeado por Getúlio Vargas, atendia aos interesses da elite política e coronelista da ocasião. E Vargas precisava de apoio ao processo que levaria ao Estado Novo, posto em andamento a partir do golpe­ de 1930.

A 270 quilômetros de Fortaleza, Senador Pompeu abrigou um desses campos. Entre 1932 e 1933, mais de 16 mil pessoas foram confinadas nos casarões do canteiro de obras da barragem do açude Patu – cuja construção começou em 1919, paralisada em 1923, foi retomada em 1984 e, finalmente concluída em 1997. O tombamento dos casarões em ruínas, bem como da própria procissão, é uma luta antiga. “Preservá-los é perpetuar a lembrança dos mais de mil enterrados aqui e de todas as vítimas de outros campos, da seca, da fome, de doenças e do descaso do governo”, diz o advogado e escritor Valdecy Alves, um dos articuladores do Fórum Popular do Patrimônio Cultural e Ambiental de Senador Pompeu.

A professora Kênia Sousa Rios, do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), conta que a ideia desses campos surgiu bem antes de 1932. Um deles foi construído em Fortaleza em 1915, ano marcado por longa estiagem. Mencionado no romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, o espaço já tinha o objetivo de poupar as elites da capital cearense do incômodo convívio com retirantes sem trabalho, famintos e doentes, que para lá iam em busca de meios de sobrevivência sempre que a estiagem se prolongava. Segundo a professora, o sanitarista Rodolfo Teófilo (1853-1932), grande cronista da seca, relatou que em 1877 cerca de 110 mil sertanejos deixaram a própria casa com a esperança de vida em Fortaleza. Pelo menos 400, porém, eram encontrados mortos todo dia nas ruas da cidade.

Para proteger a elite da capital dos “dissabores” dessa experiência migratória, o governo cearense desenvolveu o primeiro projeto de campos de concentração em 1915. O governador era Benjamin Liberato Barroso e seu vice, o padre Cícero Romão Batista, mas as oligarquias políticas cearenses eram lideradas pelo senador José Gomes Pinheiro Machado. Não faltavam inspiração e apoio para o método higienista das elites, uma vez que era forte a presença de ligas religiosas e até mesmo operárias de inspiração conservadora.

Isca

Com a seca de 1932, aprimorou-se o projeto de 1915. Foram construídos sete campos. Em Fortaleza havia dois, para confinar retirantes que lá já estavam. Ambos chegaram a ter 1.800 presos. Os de Crato e de Senador Pompeu receberam mais de 16 mil cada um; Quixeramobim, 4.500; Cariús, 28 mil; e Ipu, cerca de 6.500. “Os sertanejos eram atraídos por promessas de trabalho, alojamento, alimentação e serviço de saúde”, afirma Kênia Rios. Mas a multidão era concentrada em espaços precários. Tinha a cabeça raspada, usava roupas feitas com sacos de farinha e trabalhava praticamente em troca de comida.

Os homens lidavam principalmente com marcenaria e construção de tijolos, as mulheres na fabricação de sabão e as crianças, que não tinham escola, podiam trabalhar e aprender artes e ofícios. Faltavam comida, água e remédios. Soldados armados detinham aqueles que tentavam fugir. Os campos mantinham locais para punir e encarcerar os rebeldes. “Atestados de óbito mostram que no campo de Ipu a fome e doenças como cólera chegavam a matar oito pessoas por dia”, destaca a historiadora.
Registros oficiais contabilizam mais de 60 mil cearenses mortos nesses campos. Estudiosos creem que morriam mais pessoas em função deles que da seca. “O flagelo era maior lá dentro, com tamanha concentração de gente doente. Por maior que fosse a seca, em liberdade o sertanejo poderia caçar ou se alimentar de frutos silvestres em muitas regiões, como no Cariri (região do Ceará)”, ressalta­ Valdecy Alves.

O advogado Otoniel Ajala Dourado, da ONG SOS Direitos Humanos, afirma que os flagelados eram aprisionados por ser pobres, forçados a trabalhar para prefeituras, sem remuneração, e torturados por se rebelar. Desde 2009 a entidade move uma ação civil pública contra a União e o estado do Ceará por danos morais às vítimas do crime, imprescritível, de lesa-humanidade e genocídio. A indenização pedida é de R$ 500 mil para sobreviventes e familiares dos mortos. No mesmo ano, o juiz substituto da 6ª Vara da Justiça Federal no Ceará extinguiu a ação sem julgar seu mérito. Nova ação foi protocolada e está para ser julgada. A denúncia foi apresentada também à Comissão Internacional dos Direitos Humanos, em Nova York.

Em 1933, quando as chuvas voltaram a cair, os campos foram desativados e os sobreviventes deveriam ser encaminhados de volta aos locais de origem. Nem todos, porém, retornaram. Em Fortaleza, a maioria ficou e deu início a uma das maiores favelas, a Moura Brasil, em Pirambu. “A violência desses campos reflete os primeiros anos da República, a crueldade com os pobres e com os negros”, diz Kênia Rios, autora do livro Campos de Concentração no Ceará – Isolamento e Poder na Seca de 1932, que inspirou documentários e peças teatrais. Para a pesquisadora, o episódio não findou em 1933. Ainda há projetos políticos que levam às praticas de repressão, humilhação e segregação. “Exemplos são os conjuntos habitacionais construídos em cidades-dormitório para afastar os pobres do usufruto dos bens culturais e de lazer oferecidos pelas cidades. Desestimulados pelo cansaço da semana de trabalho, pela distância e pelo transporte ruim, os mais humildes acabam deixando para os ricos o que as cidades oferecem de melhor.”

Massacre

Quatro anos depois do fim de seu campo de concentração, Crato, no interior do estado, voltou a ser palco de violência contra os direitos humanos. Segundo historiadores, as casas localizadas no Sítio Caldeirão da Santa Cruz do Deserto foram destruídas por forças do Exército e da polícia do estado. A comunidade não resistiu, como em Canudos. Os militares metralharam de aviões o pouco que sobrou e, em terra, com fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, liquidaram os sobreviventes. Cerca de mil moradores morreram e foram enterrados em vala comum. Alguns meses depois, foram encontrados 16 crânios de crianças numa área da Chapada do Araripe.

A SOS Direitos Humanos move ação civil pública contra a União e o estado do Ceará. A ação cobra do poder público: a entrega dos documentos de identidade dos mortos, os documentos secretos da ação militar, a localização da vala comum, a lista de todos que participaram da ação criminosa, exames de DNA dos restos mortais para identificação e enterro digno e indenizações a sobreviventes e seus descendentes. A ONG defende ainda a inclusão do episódio em livros de História de todo o país.

O sítio Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, chefiado pelo beato negro José Lourenço, representou para as elites cearenses um “antro de fanatismo e comunismo primitivo”. Já para seus ex-moradores­, era um reduto de “bondade cristã”. O Caldeirão tinha no trabalho coletivo e na religiosidade pilares da organização social. O fruto do trabalho era dividido conforme a necessidade de cada família, constituindo-se assim numa economia alternativa. Mais que “fanáticos desprovidos de qualquer organização racional”, seus habitantes promoveram uma política de convívio com a natureza, desfrutavam de água e alimentos com fartura. A autonomia da comunidade era um modelo ameaçador para as relações de exploração vigentes.

Lembranças do Holocausto

Mãos e rosto enrugados, olhar profundo, voz miúda, corpo castigado. Aos 84 anos, uma das últimas sobreviventes do campo de concentração de Senador Pompeu, Luiza Pereira, dona Lô, ainda recorda passagens angustiantes do cativeiro erguido no sertão do Ceará, comparado aos campos nazistas. Única herdeira viva dos oito filhos do casal de agricultores José Pereira e Josefa Bezerra, todos de Tauá, dona Lô continua solteira, morando em uma casa modesta próxima ao centro dessa cidade do sul do estado, outrora próspera devido à infraestrutura ferroviária, no corredor de escoamento do “ouro branco”, como eram conhecidas as plumas de algodão colhidas na região.

A passageira do “curral do Governo”, como também eram conhecidas as áreas de agrupamento de retirantes espalhadas pelo Ceará naquele ano de 1932, ainda fala com lucidez e firmeza sobre a época. Ao registrar o sofrimento dos pais e da irmã, nascida e morta no campo onde mais tarde se ergueu a barragem do açude Patu, revela o trauma que a fez abdicar de se casar e ter filhos.

“Tenho muita coisa pra dizer não. Minha mãe não deixava nós desgrudar dos pé dela. Era muita gente. Ela tinha medo de alguém carregar eu e meu irmão. Do resto todo mundo já sabe. Perdi a conta de quantas vez já repeti tudo isso. O sofrimento foi medonho… Quando chegamos neste lugar, após caminhada de 16 léguas, deitamos ali mesmo, no chão. Exaustos, sem ter o que comer, minha mãe ferveu água para passar a fome. Era apenas o começo dessa miséria que nunca esqueci… Desesperado, meu pai resolveu carregar a gente de Tauá para cá (Senador Pompeu) à procura do que comer e beber. Mas se estava ruim ficou pior.”
Carmélia Gomes Pinheiro, de 87 anos, foi criada em Senador Pompeu, na Vila da Comissão, onde ainda mora. Seu pai, Antônio Gomes da Silva, foi vigia noturno do campo. Ela tinha 8 anos quando começou a ver famílias chegando de todos os cantos do sertão. Pouco saía. Os pais ficavam preocupados. Das colinas do outro lado da vila sabia apenas de imaginar e de ouvir as descrições da irmã, 12 anos mais velha, que às vezes doava alimentos aos flagelados.

“A maioria era desviada. Medicamentos, chegavam poucos para atender a tantos doentes. Roupas não eram enviadas. Quando as vestimentas já estavam aos trapos, os corpos eram cobertos com sacos de mantimentos. Muitos sacos eram costurados e transformados em camisões. E era assim que a maioria era sepultada. Com receio de arrancarem o fígado dos mortos quando eram jogados nas valetas do cemitério, muitas famílias enterravam seus mortos no mato, escondido”, conta. Carmélia lembra um momento marcante naquele ano da concentração, quando caminhando pelo campo viu corpos ainda não enterrados. Ficou paralisada. “Vi uma lagartixa saindo de dentro da boca de um dos mortos.”

(*Cida de Oliveira – Especial para a Rede Brasil Atual, reproduzido por Fato Expresso)

 .

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Semana de Historia da Familia

Têm sido difícil organizar as Semanas de Historia da Familia... a falta de orçamento para realizar as atividades, a falta de pessoas interessadas em participar e muita gente disponivel para criticar. Neste ano, realizamos uma semana muito espiritual baseada nos princípios da história da familia, com ótimas escrituras e mensagens que foram simplesmente perfeitas.
Duro mesmo, é ter que olhar pras pessoas presentes e ver, que não passam de 20. E uma parte das que estão no salão estão conversando sobre outros assuntos.
Duro é sentir o desejo de trabalhar pra essa obra crescer e não ter um retorno dos membros. Os poucos que nos procuram são os melhores, são os mais dedicados. Muitos serão chamados e poucos os ESCOLHIDOS. Realmente... é a mais pura verdade.
Sinto-me grata e feliz por trabalhar neste serviço de amor. Aprendo a cada dia mais a amar meus antepassados e os dos outros, que no final das contas, também são meus!
Já estamos planejando a próxima SHF que será em Novembro e espero obter muito mais sucesso em relação à presença e participação.

Até mais!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Relatórios da Semana de História da Familia

Bom dia! Hoje vou colocar aqui os relatórios das Semanas de História da Família que realizamos na Estaca Ceará, com o propósito de ajudar aos irmãos e irmãs a terem idéias para atividades em suas próprias alas e estacas, espero que possam ser úteis, segue abaixo o primeiro relatório.


Relatório da I Semana de História da Família
  
“A maior responsabilidade que Deus nos impôs nesse mundo foi a de buscar nossos mortos”
Joseph Smith

Propósito
Nosso propósito ao planejar e organizar a Semana de História da Família foi o de fazer com que os membros de nossa estaca pudessem ter mais contato com nosso CHF e principalmente para que eles pudessem entender a importância desse trabalho e que começassem a procurar por seus antepassados.


 Planejamento
Nosso plano era fazer uma semana de atividades voltadas para a história da família com oficinas, palestras e apresentações culturais. Mesmo com algumas dificuldades financeiras e de pessoal, pudemos realizar algo tão significativo que ficamos muito felizes com o resultado.


Programação
Terça-feira (28/abr):
Abertura da Semana com:           
o   Mensagem Presidente Senna
o   Mensagem da Diretora do CHF
o   Oficina: Por onde começar
o   Exposição genealógica
Quarta-feira (29/abr):
 Ã    Oficina: Novo Family Search, Record Search e Family Search Indexing
à   Peça Teatral “Vida e Saga de Anna Goode” (adaptação da peça “Unfindable Grand”)
à   Mensagem Presidente Galba (Conselheiro responsável pela História da Família da Estaca)                               

Quinta-feira (30/abr) :
 Ã    Palestra/Bate Papo com Francisco Augusto Lima (especialista em genealogia cearense –convidado especial/não SUD)

Sexta-feira (01/mai) :
 Ã    Encerramento com um Baile - "Baile Branco"

Observações
 A exposição se manteve por toda a semana e nela tínhamos gráficos de linhagem, registros de grupo familiar, O Cristo Vivo, Família – Proclamação ao Mundo, Revista dos Templos, Preparação para entrar no templo, algumas pinturas feitas por crianças de sua arvore genealógica, mapa do ceará, folhetos de Boas Vindas ao CHF e outros materiais impressos que possuímos.
 Na quinta-feira, o Sr. Francisco Augusto Lima, do site www.familiascearenses.com.br, participou com um bate-papo com os membros onde ele apresentou uma palestra, tirou dúvidas e apresentou seu trabalho. Ele presenteou o CHF da Estaca Ceará com cinco exemplares de três de suas publicações que são: Famílias Cearenses (02), Famílias Cearenses 2: Bessa e Maia (01) e Famílias de Fortaleza: Soares e Araújos no Vale do Acaraú (02).
 Muitos membros compareceram e ficaram encantados com o conhecimento vasto de Augusto. Ele, muito receptivo e com muito respeito ao trabalho da igreja relacionado à genealogia se dispôs a fazer uma parceria para que todas as pessoas da igreja e fora dela tenham acesso gratuito a um índice de informações com todas as famílias cearenses. Essa parceria será analisada pelos responsáveis que entrarão em contato com o Sr. Augusto para mais esclarecimentos. Ele se dispôs também para ministrar um seminário para as pessoas que se interessarem, e estamos no aguardo dos irmãos e visitantes que vão se inscrever para que possamos combinar o dia e horário.


 Conclusão
 Esta semana foi de grande importância, pois foi um passo imenso para nossa estaca. Queremos fazer a diferença na vida dos irmãos para que todos possam prosseguir em sua genealogia. Esperamos ter o mesmo sucesso na próxima Semana de História da Família e ter mais apoio dos membros com sua presença e participação.
Esperamos ter mais recursos e que mais membros possam freqüentar o Centro de História da Família.
 Somos gratas por trabalhar nesta obra gloriosa. Somos gratas por nossa liderança nos dar todo o apoio que precisamos para realizar nossas metas.
  
Fortaleza/CE, 02 de maio de 2009.

Irmã Maria Aurilene A. da Silva e Arlene A. da Silva

Amanhã colocarei o relatório da II Semana de História da Família pra vocês. 
Até mais!
Beijos